terça-feira, 8 de junho de 2010
Vídeo: Animais no Circo
Pergunta da Semana

- Sim
- Não
- É indiferente
Cumprimentos!
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Resultados da Pergunta da Semana

segunda-feira, 31 de maio de 2010
Protecção dos animais? Só se for na Suíça!
sábado, 29 de maio de 2010
"Números de Circo"

Já o Bloco de Esquerda ficou-se por uma recomendação ao Governo para que proíba apenas o uso de "animais selvagens" nos circos, concedendo um prazo de três anos para que estes sejam "reconduzidos a locais adequados". Esta é, aliás, a maior fragilidade da iniciativa do BE: partindo do princípio óbvio de que eles não querem tirar os animais aos circos para os encarcerar numa jaula de 10 metros quadrados de um zoo, qual será o "local adequado" para soltar em liberdade os tigres e elefantes do Chen ou do Cardinalli - a serra da Malcata, o Parque Nacional do Gerês?
Há coisas que persistem em fazer-me alguma confusão, embora ultimamente haja poucas coisas ainda capazes de me surpreender. Por exemplo: o mundo foi posto em estado de histeria colectiva contra a gripe suína, originada numa pocilga industrial do México, explorada pela rede das Granjas Carroll, propriedade da multinacional americana Smithfield Foods, o maior produtor mundial de porcos. E parece (mas isto jamais será convenientemente provado) que o que causou a gripe foram as condições aberrantes em que os porcos são criados. É assim ali e é assim no mundo inteiro, Portugal bem incluído: toda a gente sabe como nas suiniculturas industriais os porcos são tratados abaixo de porco, sabemos que elas são, entre nós, a maior causa de poluição de rios e aquíferos e, sabemos agora, que até podem causar epidemias à escala planetária. Eu já vi, que me lembre, duas destas 'unidades industriais' de criação de porcos no concelho de Sintra. Assim como já lá vi, e em Cascais também, planos de urbanização e construções mais selvagens que os tigres do Circo Chen e que retiram - às pessoas, não aos animais! - condições de vida com qualidade e, às vezes até, com dignidade. Mas o que preocupa Sintra e Cascais, pelos vistos, é declarar-se "concelho livre de touradas" - como há uns anos e sem estremecerem com o ridículo se declaravam "concelhos livres de armas nucleares". Pois, mas o porco é um animal doméstico que se destina ao consumo humano (o touro bravo e a perdiz também se comem...). Por isso, e tirando aquela bárbara tradição da matança do porco na aldeia (graças à qual ainda se encontram às vezes enchidos sem sabor a supermercado), ninguém está interessado em saber como é que se matam os porcos nessas fábricas de comida - e é melhor não saberem. Sorte e coerência tem o Afeganistão, que Maomé abençoou com a proibição de comer carne de porco e onde o mandamento é levado tão à letra que, em todo o país, só há um porco, que vive, para amostra, no zoo de Cabul - onde, aliás, já foi posto em precavida quarentena, não vá apanhar a gripe com o vento que passa. Ali, as únicas entidades que são abençoadamente mortas e esquartejadas são as vítimas dos talibãs.
Agora, querem que deixemos de poder ver animais no circo. Eu gosto muito do Cirque du Soleil e afins, mas também gosto do circo da aldeia, que enchia de excitação e de alegria todas as aldeias e todas as crianças do mundo. O primeiro elefante que vi na vida foi num circo e, quando os meus pais me levaram um dia a ver o Circo de Moscovo, de visita a Lisboa, foi a única vez, até hoje, em que vi um urso. Não sei o que seja um circo sem os domadores de leões, sem os tigres a atravessarem anéis de fogo, sem os elefantes a passearem-se pela pista, sem os acrobatas hípicos. Acho muito bem que a Veterinária e a Direcção de Espectáculos vigiem as condições em que os animais são tratados nos circos. Mas é preciso exterminá-los?"
terça-feira, 25 de maio de 2010
Homem-Bala

Os nossos parabéns ao Circo Mundial e a Ruben Mariani!
5ª Pergunta da Semana
Balanço da pergunta da semana

Como a vida não é só circos e touradas, só agora podemos fazer o balanço da última pergunta da semana.
Foi-vos perguntado, se sería a lide a pé, ou a lide a cavalo, que estaríam nas vossas preferências.
Sem surpresas, dada a nossa tradição, a preferência vai para a lide a cavalo, típica da corrida à portuguesa. Embora com reduzida vantagem relativamente ao toureio a pé, é em cima do cavalo que os nossos visitantes gostam de ver o toureiro. Talvez os espanhóis ainda não tenham descoberto o nosso blog...
Ainda assim, a paixão pela festa brava é transversal a qualquer gosto mais específico e isso é que é realmente relevante.
A cavalo ou a pé, de caras ou de sernelha, com forcão ou sem ele, viva a festa brava!!
Capeia Arraiana no Campo Pequeno

Numa semana que antecipa um sábado diferente no nosso querido Campo Pequeno, importa evidentemente realçar o que por lá vai acontecer.
Como já vai sendo tradição, as gentes da raia, voltam a Lisboa para mostrar uma arte de lidar o toiro com características únicas no mundo: a capeia arraiana.
Uma tradição antiga, característica do concelho do Sabugal, distrito da Guarda.
Uma arte pouco conhecida, pelo menos tendo em conta a popularidade óbvia da corrida à portuguesa, a capeia apresenta enúmeras novidades.
O toiro é lidado na sua máxima força, sem os típicos ferros, presentes na tourada. Tudo começa pela manhã, quando os toiros são escoltados por gente a cavalo, de mota, de jipe, ou até a pé, até à praça, onde se vai conhecer o dito toiro da prova. Apenas este toiro é lidado da parte da manhã, antecipando o que vai ser uma bela tarde de forcão.
Precisamente a meio da tarde, começa a capeia, num clima caloroso e ansioso, típico da zona. Surgem então os rapazes da terra, prontos para pegar ao forcão, o instrumento utilizado para lidar o toiro. Quando este sai do curro, o forcão está pronto para o enfrentar, numa praça a abarrotar, vivendo-se os dias solarengos de Agosto.
É então quando a lide propriamente dita acontece, observando a forma como o toiro procura o forcão, como marra e, como aquele grupo de rapazes corajosos vai manejando ao milímetro o forcão, de acordo com as investidas do animal.Tarefa especialmente complicada, dada a envergadura do instrumento.
Uma vez dominado, o toiro é tentado a marrar nalguns aventureiros que o desafiam frente-a-frente, até voltar para o curro e se aguardar o próximo toiro.
Ora, este é um espectáculo que todos podemos assistir na próxima tarde de sábado na primeira praça do país. As gentes da raia trazem o forcão, a coragem e a raça, tão característicos, tão puros, tão portugueses, embora no limite com Espanha.
Não precisamos de esperar o mês de Agosto para assistir à capeia arraiana, à distância de uma ida ao Campo Pequeno, já no próximo sábado, dia 29, podemos viver esta tradição tão intrínseca ao interior de Portugal. Tão distinta, mas igualmente nossa.
Asseguro-vos, como espectadora assídua das capeias, que é um espectáculo a não perder, promentendo muitas emoções e muita animação no decorrer da tarde.
Eu certamente não faltarei!
Ao forcão, rapazes!!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
O Papa e o Circo!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Toureio a pé ou a cavalo?
Resultados da 3ª Pergunta da Semana

Como podem observar no gráfico, a grande maioria dos votantes(90%), escolheu os números de feras como seu preferido. Quase todos os votos caíram nos animais que passaram a ser proibidos de acordo com a Portaria já falada, com a excepção dos cavalos, que são um número mítico nas pistas do circo. É curioso, o facto de os números de girafas e de rinocerontes terem também bastantes votos, pois há muito tempo que não se vê nenhum desses exemplares nas pistas Lusitanas.

terça-feira, 4 de maio de 2010
Mais uma quinta-feira no Campo Pequeno!
É já na próxima quinta-feira que vamos assistir a mais uma grande corrida no Campo Pequeno!
Desta feita, a noite vai ser marcada pela alternativa de Tiago Carreiras.
O jovem toureiro, vai ter como padrinho Joaquim Bastinhas, um cavaleiro de estilo bem característico.
Veremos o desempenho de Tiago Carreiras, numa noite que promete ser triunfante.
Contando ainda com Pablo Hermoso, a noite vai ser brindada com seis toiros Bohorquez, que irão encontrar os forcados Amadores de Évora e Vila franca.
Estão reunidos os ingredientes para mais uma bela corrida!
Cumprimentos e até quinta!

sábado, 1 de maio de 2010
3ª Pergunta da Semana!
- Felinos (leões, tigres, panteras,...)
- Elefantes
- Focas
- Exóticos (Camelos, Zebras, Lamas, Watussis,...)
- Girafas
- Hipopótamos
- Rinocerontes
- Chimpanzés
- Cavalos
- Cães
- Aves (Pombas, Papagaios, Araras,...)
- Animais de Quinta (Vacas, Cabras, Porcos,...)
Espero que votem, e não se esquecam que podem escolher mais do que uma opção!
Cumprimentos,
Gonçalo Teixeira Diniz
Resultados da 2ª Pergunta da Semana!

quarta-feira, 28 de abril de 2010
"Este Circo, sim!"

Retomando a actividade normal do blog, aqui fica um artigo de opinião bastante interessante, á cerca da Portaria que proíbe certos animais nos Circos Portugueses. É um artigo do Diário de Noticias, que descreve bastantes verdades em relação à dita portaria, e ao nosso País.
Convido-vos a ler e a dar a vossa opinião.
"Este circo, sim!"
por Maria José Nogueira Pinto
"O excesso de zelo do Governo, quase sempre aplicado ao que menos nos devia preocupar, atacou desta vez os animais dos circos. Os argumentos da conservação das espécies, do bem-estar e saúde desses exemplares e da segurança e bem-estar dos cidadãos manifestam um total desconhecimento da realidade. Afastado o último argumento por quem tem autoridade para falar em risco para a saúde pública, ficam os outros. Mas não carece ser-se uma luminária para concluir que não são os circos que ameaçam a conservação das espécies e que estes animais, se outras razões não houvesse, ao representarem avultados investimentos e um poderoso factor competitivo, são, seguramente, bem tratados.
Quando os governos aprovam este tipo de medidas sabemos que estamos perante uma manifestação de impotência. Uma impotência relativamente àquilo que realmente interessa, ao que marca positiva ou negativamente o nosso nível civilizacional. Uma impotência mascarada pela prepotência consentida em nome de um folclore de correcção política, que pouco ou nada tem feito pelas pessoas. E tão pouco pelos animais.
Ninguém me tirou as palavras da boca com maior rapidez e rigor do que Victor Hugo Cardinali ao afirmar, rodeado de impressionantes trombas elefantinas qual Aníbal, o Cartaginês: "Os meus animais são mais bem tratados que os pobres deste país." Sei bem que assim é porque conheço o circo e os pobres.
Os circos foram sempre um bem cultural. Nos tempos (ainda tão próximos) em que não havia uma ou várias televisões em cada casa nem as maravilhas da Internet, o circo em permanente itinerância chegava a todo o lado, realizando sonhos e povoando imaginários, marcando com o sinal da festa as infâncias menos mimadas, exibindo ao olhar redondo de espanto de milhares de crianças os truques e as habilidades vestidas de cetins e pailletes, sob as luzes do sonho e da fantasia, e conseguia o impossível ao trazer para uma emocionante proximidade o exotismo de animais nunca antes vistos.
Os chicotes estalavam, é certo, mas nunca nos lombos dos bichos e a eles não era pedido mais, em emoção e em risco, do que à trapezista nos seus voos ou aos palhaços na sua incumbência de fazer rir.
Confinados à grande tenda, às caravanas e às jaulas, mas com todas as estradas para percorrer, o circo é feito de artistas, e filhos de artistas que nascem artistas, e animais que se tornam artistas, uma grande família em demanda de público, com uma disciplina e organização muito próprias assentes em cumplicidades e sentimentos forjados num trabalho de risco e incerteza. Incluindo os animais. Nem uns nem outros são, ou foram, uma ameaça, para nada nem ninguém.
Mas em Portugal 23% das crianças encontram-se em risco de pobreza. Um número hipocritamente incerto de crianças e jovens vivem institucionalizados. Estudos recentes apontam, em alguns concelhos suburbanos, para o crescimento do número de menores que não comem como deviam e que não acedem a cuidados de saúde necessários. A que acrescem os idosos, também eles em risco de pobreza, os quase dois milhões de pobres irrecuperáveis, a nova pobreza a atingir já seiscentos mil desempregados e outros tantos agregados familiares, vítimas de uma pobreza envergonhada a que o Governo não consegue dar resposta.
Enquanto os circos, nas últimas décadas, se modernizaram e desenvolveram, o combate à pobreza e exclusão em Portugal teve fracos resultados e numerosos programas oficiais demonstraram a sua ineficácia. O que me leva a concluir que o nosso circo político privativo é bem mais problemático e preocupante que a actividade artística circense."
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/Interior.aspx?content_id=1397622&seccao=Maria%20Jos%E9%20Nogueira%20Pinto&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
Espero que tenham gostado.
Cumprimentos,
Gonçalo Teixeira Diniz
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Comunicado
Depois de uma tarde marcada por ofensas inqualificáveis e ameaças, fica aqui, especialmente para os últimos a quem nos dirigimos, a mensagem de que, os vossos comentários não vão ser publicados. Não compactuamos com a vossa linguagem, brejeirice e até violência.
Pedimos desculpa a algumas pessoas que até fizeram comentários menos ofensivos onde até poderíamos criar um debate saudável.Contudo, a ressalva de que este blog não é um fórum de debate, mas sim um sítio de divulgação e defesa do circo e da tourada.
Como tal, quem não se revê na nossa política, faça o favor de ignorar, em vez de primarem pelas ameaças e pelas ofensas. Se são tão opositores do que defendemos, este não é o vosso blog.
Quanto aos amigos, àqueles que realmente vêm ao blog para o efeito que ele foi criado, o nosso pedido de desculpa ao que por aqui se tem visto. Fica reiterado que não vamos voltar a responder a esses comentários e nos vamos cingir ao nosso propósito inicial. Esperamos contudo, que continuem a visitar-nos, porque este blog é para vós.
Com os melhores cumprimentos,
Carolina Ferreira
e
Gonçalo Teixeira Diniz
Este não era um blog para quem gosta de Circo ou Tourada?


Gonçalo Teixeira Diniz
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Resultados da "Pergunta da Semana"
Venho-vos relatar e comentar o resultado da nossa 1ª sondagem do Blog.
Como devem saber, a pergunta desta semana era: “Concorda com a portaria de Outubro de 2009 relativa à proibição de animais no Circo?”. Os resultados foram bem significativos e claros. A grande maioria (81%) não concorda com a dita portaria. Claro que, também não esperávamos um resultado muito diferente, isto porque o blog é direccionado principalmente a “aficionados e amantes do circo”.

No entanto, quando saiu a dita portaria, a RTP, num dos seus programas de informação após um debate sobre o tema, mostrou os resultados de uma sondagem semelhante a esta. A pergunta era: “Acha que os circos ficam menos atractivos sem animais selvagens?”. O resultado ainda foi mais claro do que o nosso, 89% achava que sim, que os Circos ficam menos atractivos sem os animais. Esta sondagem tem mais credibilidade que a nossa, por motivos óbvios, pois abrange um número muito maior de inquiridos que por sua vez são de diferentes áreas e a têm “paixões” diferentes das nossas.
Aqui fica o vídeo da parte do programa onde exibem o resultado da sondagem e alguns comentários de espectadores.
Como conclusão, penso que estes dois resultados só vêm confirmar ainda mais, que esta portaria foi muito precipitado e realizada sem pensar nas consequências!
Fico a espera das vossas conclusões e opiniões!
Se quiserem podem assistir ao debate completo entre Rui Mariani (Circo Mundial) e Rita Silva (Associação Animal):
Parte1:http://www.youtube.com/watch?v=0jLEy5Pez8I&feature=related
Parte2:http://www.youtube.com/watch?v=OljKw6yiWJ4&feature=related
Parte3:http://www.youtube.com/watch?v=Z-XoROsnpok
Com os melhores cumprimentos,
Gonçalo Teixeira Diniz